Meu namoro virou casamento!
O primeiro tempo do namoro é caracterizado por um período de imenso
desejo em se encontrar, fazer tudo junto, estar junto, compartilhando
cada minuto, cada experiência do dia a dia. Se ligam com frequência,
querem saber onde foram, onde estão, o que fazem.
Uma euforia esperada e natural, os territórios se invadem, os limites são expandidos e é permitido entrar com força no mundo um do outro. Muitos se misturam e sabem algumas vezes mais da vida do outro do que da sua própria.
Nesse período todo esse movimento é permitido e até desejado, o casal se perde no mundo um do outro. Não se imaginam fazendo mais nada sem a presença do parceiro, desde as atividades mais triviais até as mais sofisticadas. Podemos até dizer que existe uma certa sensação de unidade, colagem mesmo, coexistência. Claro que existirão variações de casal para casal na intensidade desse início, dependendo da idade, do momento da vida, da maturidade, de suas ocupações, de suas disponibilidades, mas ainda assim compartilham desse registro comum em algum grau ou algum nível.
Como tudo que vive um ciclo, esse período também se esgota em algum momento, acontece um enfraquecimento da euforia, que dará espaço a um período de maior acomodação das vivências, dos sentimentos. Já não existirão mais tantas novidades, os mistérios sobre o outro diminuem e ele deixa de ser um amado e perfeito desconhecido para se tornar um íntimo nem tão perfeito assim.
No momento e à medida que se conhecem mais e mais, a sensação de leveza inicial vai sendo reequilibrada pela realidade da vida que, mesmo na melhor das fantasias, não se interrompe. A vida continua acontecendo em paralelo à esse estado de plenitude característico do início de uma relação e ela volta a dar sinais em alguma altura do caminho. Um dos sinais é a acomodação da relação, no sentido saudável e esperado. Por exemplo: chega um ponto onde já se imagina voltar a sair com os amigos para um reencontro mesmo que o companheiro não esteja presente, fazer um programa sozinho caso o outro não possa ir junto, ir ao cinema, uma festa, enfim sair da rotina de estar em programas apenas na companhia do outro e sabemos que muitas vezes acabam sendo os mesmos programas.
Surge então um sensação de angústia em algumas pessoas, em alguns
casais, a sensação que "envelheceram" antes do tempo, quando a realidade
volta a ser atuante, percebem que estão um pouco presos aos mesmos
programas, à uma certa solidão de casal. Para aqueles mais caseiros isso
não é necessariamente um problema, mas no geral é normal sentir uma
vontade de retomar um pouco da vida que tinham antes do namoro e isso é
possível, apenas agora com alguns ajustes.
Alguns se angustiam ou se assustam por se sentirem enfiados em uma rotina que os aproxima muito da idéia de um casamento e namoro ainda que seja muito sério, não é casamento, casamento exige ainda mais ajustes e adaptações por parte dos dois.
É então fundamental que respeitem a individualidade de cada um, que aceitem o desejo do outro de sair da rotina, de fazer algo sozinho ou algo novo sem que se faça um drama em razão disso ou sem que sinta a relação ameaçada por causa desse movimento do parceiro. Na verdade quanto mais tratar a relação de forma leve, maior será a leveza do dia a dia.
Portanto é possível namorar, ter um compromisso e respeitar e ainda sim preservar aspectos individuais ou particulares que sejam importantes. Estar com o outro não significa se perder no outro, ao contrário, uma relação só é rica e construtiva quando os dois são ativos e acrescentam coisas interessantes à relação e para isso é preciso sair um pouco, circular no mundo e voltar feliz e com bagagem para trocar.
Uma euforia esperada e natural, os territórios se invadem, os limites são expandidos e é permitido entrar com força no mundo um do outro. Muitos se misturam e sabem algumas vezes mais da vida do outro do que da sua própria.
Nesse período todo esse movimento é permitido e até desejado, o casal se perde no mundo um do outro. Não se imaginam fazendo mais nada sem a presença do parceiro, desde as atividades mais triviais até as mais sofisticadas. Podemos até dizer que existe uma certa sensação de unidade, colagem mesmo, coexistência. Claro que existirão variações de casal para casal na intensidade desse início, dependendo da idade, do momento da vida, da maturidade, de suas ocupações, de suas disponibilidades, mas ainda assim compartilham desse registro comum em algum grau ou algum nível.
Como tudo que vive um ciclo, esse período também se esgota em algum momento, acontece um enfraquecimento da euforia, que dará espaço a um período de maior acomodação das vivências, dos sentimentos. Já não existirão mais tantas novidades, os mistérios sobre o outro diminuem e ele deixa de ser um amado e perfeito desconhecido para se tornar um íntimo nem tão perfeito assim.
No momento e à medida que se conhecem mais e mais, a sensação de leveza inicial vai sendo reequilibrada pela realidade da vida que, mesmo na melhor das fantasias, não se interrompe. A vida continua acontecendo em paralelo à esse estado de plenitude característico do início de uma relação e ela volta a dar sinais em alguma altura do caminho. Um dos sinais é a acomodação da relação, no sentido saudável e esperado. Por exemplo: chega um ponto onde já se imagina voltar a sair com os amigos para um reencontro mesmo que o companheiro não esteja presente, fazer um programa sozinho caso o outro não possa ir junto, ir ao cinema, uma festa, enfim sair da rotina de estar em programas apenas na companhia do outro e sabemos que muitas vezes acabam sendo os mesmos programas.

Alguns se angustiam ou se assustam por se sentirem enfiados em uma rotina que os aproxima muito da idéia de um casamento e namoro ainda que seja muito sério, não é casamento, casamento exige ainda mais ajustes e adaptações por parte dos dois.
É então fundamental que respeitem a individualidade de cada um, que aceitem o desejo do outro de sair da rotina, de fazer algo sozinho ou algo novo sem que se faça um drama em razão disso ou sem que sinta a relação ameaçada por causa desse movimento do parceiro. Na verdade quanto mais tratar a relação de forma leve, maior será a leveza do dia a dia.
Portanto é possível namorar, ter um compromisso e respeitar e ainda sim preservar aspectos individuais ou particulares que sejam importantes. Estar com o outro não significa se perder no outro, ao contrário, uma relação só é rica e construtiva quando os dois são ativos e acrescentam coisas interessantes à relação e para isso é preciso sair um pouco, circular no mundo e voltar feliz e com bagagem para trocar.
Category: comportamento