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Pânico: sensação de aperto no peito.

Radio Advento | 9:30 AM |


Transtorno.
O que acontece com alguém em pânico.
O Transtorno do Pânico é considerado um transtorno de ansiedade que apresenta crises de intensa ansiedade e medo. Normalmente tais crises são repentinas e inesperadas e uma vez que a pessoa vivencia uma crise, ela fica com medo de ter novas crises, desenvolvendo nela o “medo de ter medo” novamente.
A pessoa que apresenta a crise do pânico tem a sensação, no momento da crise, de estar morrendo ou tendo um ataque cardíaco por causa dos seguintes sintomas: taquicardia, sensação de falta de ar, sensação de aperto no peito, formigamento nas extremidades, calafrios ou ondas de calor, enjôo, sensação de estar perdendo o controle ou de estar ficando louco, sensação de desmaio, sudorese difusa (no corpo todo) ou localizada (mãos e pés), despersonalização (a pessoa tem a sensação de não ser ela mesma, sensação de sair do seu próprio corpo. Esta sensação pode acontecer com pessoas ansiosas no momento ou fora do momento de crise do pânico) ou desrealização (sensação de o ambiente em volta ser ou estar diferente).
Apesar da sensação de morte iminente, ataque cardíaco ou enlouquecimento, o pânico não mata ninguém! Mas é importante que, apresentando estes sintomas, a pessoa consulte um médico e se submeta a exames cardíacos e neurológicos para que qualquer possibilidade de presença deproblemas físicos seja descartada.Uma característica fundamental que diferencia um ataque de pânico de um ataque cardíaco ou enlouquecimento é o medo. Quando uma pessoa tem um ataque cardíaco ou surtos psicóticos, não há a sensação de medo envolvida, e no pânico sempre haverá o medo presente. O ataque de pânico é autocontrolável, ou seja, por mais que alguém não faça nada para que ele termine, o próprio corpo fará com que ele cesse. Isto acontece porque quando o coração dispara e sentimos a taquicardia e a conseqüente falta de ar (sistema nervoso simpático funcionando), isto se torna um alerta para que o sistema nervoso parassimpático entre em ação, fazendo com que os movimentos do coração diminuam e sejam novamente equilibrados e isto faz com que muitos outros sintomas – falta de ar, formigamento, dor no peito, etc. – desapareçam.
Por isso, não fique preocupado se não conseguir controlar o pânico porque o seu próprio corpo entrará em ação!Aqui vão algumas dicas do que pode ser feito pela pessoa que passa pela crise de pânico, na hora da crise:
1) Primeiro de tudo, respire fundo, inspirando e expirando lentamente. É comprovado cientificamente que o exercício da respiração corta as crises de pânico em quase todos os casos! Isto acontece porque um dos sintomas na crise do pânico é a taquicardia, ou seja, a aceleração do coração, que dá à pessoa a sensação de morte, de ter um ataque do coração ou de se descontrolar emocionalmente. Mas, o descontrole e a morte não acontecem no transtorno do pânico; é só uma sensação! E quando respiramos lentamente, a respiração regula novamente os batimentos cardíacos, fazendo com que a os batimentos cardíacos voltem ao normal e, desta forma, diminua a sensação de falta de ar, de sufocamento e outras coisas ruins que sentimos quando temos o pânico.
2) Procure concentrar-se em alguma coisa fora de você quando sentir que terá o pânico ou se já estiver tendo. Olhe para alguma coisa que esteja acontecendo ao seu redor e preste atenção naquilo. Quando temos o pânico, a nossa tendência é de nos concentrarmos muito em nós mesmos, no que estamos pensando, no que estamos sentindo e quando desviamos a nossa atenção para algo fora de nós mesmos, a sensação do pânico vai diminuindo. Faça isso junto com a respiração.
3) Aceite a sua ansiedade! Quando temos o pânico podemos não aceitar que estamos ansiosos e quanto mais pensarmos “eu não posso estar ansioso”, acabamos nos sentindo mais ansiosos ainda por percebermos que a ansiedade não vai embora!
4) Quando se sentir muito ansioso e com pânico, chame alguém e peça para que fique com você por alguns minutos. A companhia de alguém nestas horas pode ser importante para nos sentirmos melhor. As crises de pânico duram poucos minutos e não matam, por mais que a sensação seja a de que você vai morrer!Pessoas com Transtorno do Pânico podem freqüentemente desenvolver o que chamamos de Agorafobia. Agorafobia é um transtorno de ansiedade o qual nos faz evitar permanecer ou até mesmo ir a lugares ou situações nos quais qualquer escape – no caso de ter pânico ou algum mal estar – seria difícil ou embaraçoso. A pessoa que já viveu ataques de pânico pode desenvolver também o medo de ir a lugares onde ela já teve o ataque de pânico anteriormente.
Por isto, o Transtorno do Pânico pode prejudicar a vida profissional, social e estudantil da pessoa envolvida. Caso ela tenha um ataque de pânico no ambiente de trabalho, o medo de voltar àquele lugar pode ser grande o suficiente para que a pessoa não queira mais ir até lá. Isto pode fazer com que os pacientes com o pânico fiquem dependentes de outras pessoas para saírem de casa ou fazerem quaisquer atividades nas quais o medo de ter o pânico esteja presente.Pessoas que apresentam o Transtorno do Pânico devem procurar ajuda especializada e adequada de um psiquiatra e um psicólogo. É possível que nos meses iniciais seja necessário o uso de algum medicamento para que a ansiedade muito alta – que faz com que os ataques de pânico aconteçam – seja controlada e a pessoa volte às suas atividades normais. Mas é importante também que, além do medicamento (que normalmente é temporário), a pessoa procure entender e trabalhar com possíveis conflitos que estejam contribuindo para esta presente ansiedade. A ajuda do psicólogo, neste caso, é fundamental.
Há algumas coisas que podem ser feitas e que auxiliam para a diminuição da ansiedade:
1) Faça exercício físico, se puder, todos os dias. Quando nos exercitamos, produzimos hormônios naturais no corpo que nos deixam alegres! O exercício também nos ajuda a liberar energia e relaxar. Isto ajuda no controle da ansiedade se praticado sistematicamente. Uma caminhada rigorosa pode ser recomendável.
2) Faça uma boa alimentação, evitando o uso de alimentos que contenham cafeína e estimulantes como determinados refrigerantes, café, chocolate, guaraná, e outros. Os estimulantes aumentam consideravelmente a nossa ansiedade e contribuem para a depressão. Evite-os!
3) Mantenha um círculo de amizades. É importante termos pessoas por perto e não nos isolarmos, mesmo que tenhamos vontade de ficar sozinhos. A solidão pode contribuir para a depressão e para que prestemos muita atenção em nós mesmos, dando espaço para pensamentos ansiosos! Estar em grupo pode contribuir para nos desconcentrarmos de nós mesmos e nos distrairmos.
4) Procure ajudar outras pessoas. Quando ajudamos outras pessoas, tiramos o foco dos nossos próprios problemas e da nossa própria vida e nos concentramos em outra coisa. Além de fazer bem para a outra pessoa, nos ajuda na ansiedade também já que passamos algum tempo sem uma concentração extrema em nós mesmos.
5) Procure dormir pelo menos 8 horas por noite para que o seu sono seja reparador. É aconselhável não irmos deitar muito tarde. O ideal é dormirmos por volta das 22h.
Fique em paz!

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