5 verdades (científicas) sobre a obesidade
1-Comer rápido causa aumento de peso
Está aí um ótimo motivo para diminuir a velocidade com que se fazem as refeições. Pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, chegaram a essa conclusão após analisarem os hábitos alimentares de 3.000 pessoas. Na comparação entre os que têm ou não o costume de comer rápido. “Há indícios de que comer rápido pode resultar no aumento da produção de insulina, o que ativaria os hormônios do estresse fazendo com que a absorção e o armazenamento dos carboidratos fossem feitos mais rapidamente. Essa atitude estimularia a ingestão de mais carboidratos, com a falsa informação de que eles não estariam à disposição do organismo”, explica Ricardo Abdalla, cirurgião geral e especialista em cirurgia bariátrica.
2-Gordura abdominal estimula a fome
Aquele pneuzinho na cintura pode ser ruim pata a estética, mas é pior para saúde. Segundo o estudo conduzido pelo Lawson Health Research Institute, no Canadá, a temida gordurinha localizada produz o hormônio neuropeptídeo Y (NPY), que também é fabricado pelo cérebro e tem a missão de aumentar o apetite. Outra ação do NPY é induzir a reprodução das células adiposas, contribuindo na aceleração da obesidade. Á maior produção de NPY , pode aumentar a vontade de comer, a ingestão de mais volume leva ao sobre peso.
3-Obesos são mais propensos ao câncer
“A obesidade parece induzir ao câncer por meio do mecanismo de resistência à insulina. Quando esse hormônio atinge altos níveis, há um estímulo por vias alternativas de crescimento celular, o que afeta tanto as células saudáveis quanto as tumorais.”, esclarece o endocrinologista Luciano Giacaglia. Outra hipótese apontada por André Siqueira Matheus, “são os hábitos de vida e as alterações metabólicas decorrentes da obesidade”.
Os obesos são mais propensos a desenvolver cânceres de mama, endométrio, cólon, rim e esôfago. “A genética também deve ser levada em conta, porém o excesso de tecido adiposo é um fator de risco independente para todos esses tipos de câncer”, completa Daniel Lerário, endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
4- Gene da obesidade está associado à queima de energia
Fato que os cientistas conhecem é que mais de 100 genes associados ao peso corporal. Eles atuam principalmente pelo sistema nervoso e afetam alguns aspectos da ingestão alimentar e do gasto energético. Mas o que Rudolph Leibel, da divisão de Genética Molecular na Universidade de Colúmbia, nos EUA, descobriu é que em algumas populações acontecem mutações de gene em especial: o melanocortin-4 receptor (MC4R). Esse gene atua no cérebro, transmitindo sinais para diminuição da ingestão alimentar e o aumento de gasto energético. Em outras palavras: quando ele pára de agir corretamente, há um desequilíbrio e o resultado são quilos a mais na certa.
Está aí um ótimo motivo para diminuir a velocidade com que se fazem as refeições. Pesquisadores da Universidade de Osaka, no Japão, chegaram a essa conclusão após analisarem os hábitos alimentares de 3.000 pessoas. Na comparação entre os que têm ou não o costume de comer rápido. “Há indícios de que comer rápido pode resultar no aumento da produção de insulina, o que ativaria os hormônios do estresse fazendo com que a absorção e o armazenamento dos carboidratos fossem feitos mais rapidamente. Essa atitude estimularia a ingestão de mais carboidratos, com a falsa informação de que eles não estariam à disposição do organismo”, explica Ricardo Abdalla, cirurgião geral e especialista em cirurgia bariátrica.
2-Gordura abdominal estimula a fome
Aquele pneuzinho na cintura pode ser ruim pata a estética, mas é pior para saúde. Segundo o estudo conduzido pelo Lawson Health Research Institute, no Canadá, a temida gordurinha localizada produz o hormônio neuropeptídeo Y (NPY), que também é fabricado pelo cérebro e tem a missão de aumentar o apetite. Outra ação do NPY é induzir a reprodução das células adiposas, contribuindo na aceleração da obesidade. Á maior produção de NPY , pode aumentar a vontade de comer, a ingestão de mais volume leva ao sobre peso.
3-Obesos são mais propensos ao câncer
“A obesidade parece induzir ao câncer por meio do mecanismo de resistência à insulina. Quando esse hormônio atinge altos níveis, há um estímulo por vias alternativas de crescimento celular, o que afeta tanto as células saudáveis quanto as tumorais.”, esclarece o endocrinologista Luciano Giacaglia. Outra hipótese apontada por André Siqueira Matheus, “são os hábitos de vida e as alterações metabólicas decorrentes da obesidade”.
Os obesos são mais propensos a desenvolver cânceres de mama, endométrio, cólon, rim e esôfago. “A genética também deve ser levada em conta, porém o excesso de tecido adiposo é um fator de risco independente para todos esses tipos de câncer”, completa Daniel Lerário, endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein.
4- Gene da obesidade está associado à queima de energia
Fato que os cientistas conhecem é que mais de 100 genes associados ao peso corporal. Eles atuam principalmente pelo sistema nervoso e afetam alguns aspectos da ingestão alimentar e do gasto energético. Mas o que Rudolph Leibel, da divisão de Genética Molecular na Universidade de Colúmbia, nos EUA, descobriu é que em algumas populações acontecem mutações de gene em especial: o melanocortin-4 receptor (MC4R). Esse gene atua no cérebro, transmitindo sinais para diminuição da ingestão alimentar e o aumento de gasto energético. Em outras palavras: quando ele pára de agir corretamente, há um desequilíbrio e o resultado são quilos a mais na certa.
5- Obesidade é desencadeada pelo cérebro
Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos EUA, estão considerando a doença um fator cerebral, e não metabólico. A conclusão veio após a comprovação e que cinco de seis genes relacionados à obesidade estão ativos no cérebro. A descoberta possibilitaria novas terapias para modificar a atitude mental das pessoas diante dos alimentos. Após a análise do DNA de 90 mil pessoas, os especialistas encontraram seis variantes genéticas que poderiam ser responsáveis por um ligeiro aumento de peso. Quem carrega todas elas poderia ganhar em e meio a dois quilos.
Essas variantes afetam os genes: TMEM18, KCTD15, GNPDA2, SH2B1, MTCH2 e NEGR1.
Daniel Lerário, do Albert Einstein, acredita que é muito generalista a visão de que a obesidade é apenas mental ou genética.“Essa é uma doença complexa, mas a influência dos genes se faz mais evidente quando existem hábitos propícios para o ganho de peso”. Trocando em miúdos, é preciso levar em consideração tudo o que já foi dito até aqui. Independente do objeto de estudo, está mais do que claro: hábitos alimentares adequados e mais atividade física é a fórmula do sucesso contra essa doença.
Pesquisadores da Universidade de Michigan, nos EUA, estão considerando a doença um fator cerebral, e não metabólico. A conclusão veio após a comprovação e que cinco de seis genes relacionados à obesidade estão ativos no cérebro. A descoberta possibilitaria novas terapias para modificar a atitude mental das pessoas diante dos alimentos. Após a análise do DNA de 90 mil pessoas, os especialistas encontraram seis variantes genéticas que poderiam ser responsáveis por um ligeiro aumento de peso. Quem carrega todas elas poderia ganhar em e meio a dois quilos.
Essas variantes afetam os genes: TMEM18, KCTD15, GNPDA2, SH2B1, MTCH2 e NEGR1.
Daniel Lerário, do Albert Einstein, acredita que é muito generalista a visão de que a obesidade é apenas mental ou genética.“Essa é uma doença complexa, mas a influência dos genes se faz mais evidente quando existem hábitos propícios para o ganho de peso”. Trocando em miúdos, é preciso levar em consideração tudo o que já foi dito até aqui. Independente do objeto de estudo, está mais do que claro: hábitos alimentares adequados e mais atividade física é a fórmula do sucesso contra essa doença.
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