Anvisa aprova redução do teor de iodo no sal
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou esta semana a resolução que reduz os teores de iodo do sal de
cozinha. A regra prevê a alteração da faixa atual - de 20 mg a 60 mg de
iodo por quilo de sal - para um teor de 15 mg a 45 mg/kg. A medida tem
como objetivo readequar o nível de iodo na população brasileira seguindo
as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A proposta está baseada em estudos que identificaram níveis elevados de iodo na urina do brasileiro. De acordo com dados da OMS, o excesso desse nutriente pode causar disfunções na glândula tireoide, como hipertireoidismo e síndrome de Hashimoto, doença autoimune na qual o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula tireoide.
De acordo com estudos da Anvisa na consulta pública, 93% das marcas de sal delas já tinham teor de iodo entre 15 mg e 45 mg por quilo de sal - tornando essa adaptação simples de atingir os 100% sem dificuldades. A agência também usa dados do Ministério da Saúde que indicam que a inclusão do iodo no sal nas últimas décadas teve o impacto desejado de reduzir a quantidade de pessoas com bócio, que é uma doença causada pela baixa ingestão de iodo.
Especialistas afirmam que o excesso de iodo no organismo dos brasileiros pode se dar por conta da alta ingestão de sal, e não pelos níveis de iodo contidos nele propriamente. Seguindo essa lógica, o mais eficaz seria educar a população para que ela reduza o consumo de sal.
Substitua o sal nas receitas e previna doenças
Apesar das novas resoluções da Anvisa diminuírem as quantidades de iodo na dieta dos brasileiros, o consumo de sal ainda é preocupante e principal algoz da hipertensão. Dados do Ministério da Saúde apontam que a hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros em idade adulta, e que o brasileiro come aproximadamente o dobro do que deveria de sal. "O uso dos temperos naturais é uma alternativa para reduzir o consumo de sal", afirma a nutricionista Adriana Silva Santos, do Natural da Terra. Junto a Alessandra Gagliardi, Andrea de Campos, Claudia Arjona e Jussara Macedo, também especialistas da loja especializada em produtos naturais, ela selecionou os condimentos mais utilizados em território nacional, ressaltando a origem e suas principais características.
A proposta está baseada em estudos que identificaram níveis elevados de iodo na urina do brasileiro. De acordo com dados da OMS, o excesso desse nutriente pode causar disfunções na glândula tireoide, como hipertireoidismo e síndrome de Hashimoto, doença autoimune na qual o próprio organismo produz anticorpos contra a glândula tireoide.
De acordo com estudos da Anvisa na consulta pública, 93% das marcas de sal delas já tinham teor de iodo entre 15 mg e 45 mg por quilo de sal - tornando essa adaptação simples de atingir os 100% sem dificuldades. A agência também usa dados do Ministério da Saúde que indicam que a inclusão do iodo no sal nas últimas décadas teve o impacto desejado de reduzir a quantidade de pessoas com bócio, que é uma doença causada pela baixa ingestão de iodo.
Especialistas afirmam que o excesso de iodo no organismo dos brasileiros pode se dar por conta da alta ingestão de sal, e não pelos níveis de iodo contidos nele propriamente. Seguindo essa lógica, o mais eficaz seria educar a população para que ela reduza o consumo de sal.
Substitua o sal nas receitas e previna doenças
Apesar das novas resoluções da Anvisa diminuírem as quantidades de iodo na dieta dos brasileiros, o consumo de sal ainda é preocupante e principal algoz da hipertensão. Dados do Ministério da Saúde apontam que a hipertensão atinge 22,7% dos brasileiros em idade adulta, e que o brasileiro come aproximadamente o dobro do que deveria de sal. "O uso dos temperos naturais é uma alternativa para reduzir o consumo de sal", afirma a nutricionista Adriana Silva Santos, do Natural da Terra. Junto a Alessandra Gagliardi, Andrea de Campos, Claudia Arjona e Jussara Macedo, também especialistas da loja especializada em produtos naturais, ela selecionou os condimentos mais utilizados em território nacional, ressaltando a origem e suas principais características.
Açafrão
O açafrão, um pó de cor preta ou avermelhada, é
extraído dos estigmas de flores de uma variedade de Crocus sativus, é
utilizado desde a antiguidade como especiaria, principalmente na
culinária mediterrânica normalmente em risotos, caldos e massas. Na
Espanha, é item essencial à paella. Usado há séculos em molhos, arroz e
aves.
Alecrim
Originária do mediterrâneo, o alecrim cresce em
solos rochosos, geralmente perto do mar. É uma planta que cresce forte e
robusta, possui folhas pontiagudas verde-escuras e, em tempos de
florescência ganha miniflores brancas, azuis ou lilás. De sabor pungente
e dominante, é uma erva que tempera em carnes (porco, cordeiro e
caças), aves em geral, sopas e cozidos. Apesar da clássica mistura de
alecrim seco com tomilho e outras ervas mediterrâneas, o ideal é que
seja utilizado sozinho para não roubar o sabor das demais. Sua
combinação com carnes grelhadas e assadas com batatas é perfeita.
Hortelã
Utilizada em temperos, chás e em algumas bebidas
alcoólicas, combina com tomate, pepino, iogurte e abobrinha. É
largamente utilizada fresca ou seca na culinária árabe, que a consome
misturada com coalhada seca e azeite, em pratos quentes e como
ingrediente em chás quentes ou gelados. Na Índia, suas folhas frescas
são utilizadas em chutneys para acompanhar os curries (ensopados).
Combina muito bem com cuscuz marroquino e na forma de geléia é o par
clássico com carne de cordeiro. No preparo de drinques tem efeito
refrescante como é o caso do famoso Mojito, de origem cubana, que foi
imortalizado pelo escritor Ernest Heminguay, que sorvia vários em um de
seus bares favoritos: o La Bodeguita, em Havana.
Manjericão
De folhas verdes, de tamanhos variados, com
pequenas flores brancas, o manjericão está entre as ervas mais sensíveis
e tem um aroma inconfundível. Originário da Índia, é plantado em
diversas partes do mundo, o que lhe confere certa diversidade de aroma e
de sabor. Como o seu óleo essencial é muito volátil e evapora
rapidamente quando submetido ao calor, a erva fresca só deve ser
adicionada ao final das preparações depois de terminado o cozimento ou
em pratos frios para sofrer danos. Muitos dos usos do manjericão se
devem à culinária italiana, talvez por causa da sua afinidade com o
tomate, que faz com que ele torne saborosos pratos frescos, mas também é
muito utilizado para temperar saladas e sopas, assim como para
decoração de pratos. O ingrediente fresco ganha enorme destaque no famoso molho pesto
genovês. Esse molho para massas é feito com grandes quantidades de
folhas de manjericão, pinolis (ou nozes), óleo de oliva e queijo
perfumado, que tanto pode ser servido com espaguete ou gnochi, dar um
toque perfumado em sopas ou condimentar torradas.
Noz Moscada
É oriunda da Indonésia e faz parte daquele grupo
de especiarias que motivaram os portugueses a chegar à Índia por mar.
De aroma agradável, seu sabor é levemente adocicado, tem sido utilizada
ao longo dos tempos em culinária para apurar o sabor de purês, o peixe e
o molho bechamel (branco), cremes doces, biscoitos, entre outros. A
noz-moscada deve, de preferência, ser moída no momento em que for usada,
pois seu sabor e aroma se perdem facilmente.
Orégano
Quase sempre associado a pizzas, molho de tomate e
temperos de salada, o orégano é uma erva perene de sabor inesquecível. A
planta, que chega a quase 40 cm de altura, possui diversas florzinhas
de cores múltiplas e frequentemente é confundida com manjerona, mas suas
folhas são mais aveludadas e seu sabor se aproxima mais ao do tomilho.
Antes de ser apropriado pela cozinha italiana, o orégano era amplamente
utilizado pelos gregos, que preparavam carnes e também aromatizavam
vinhos. Sua versão seca mantém o perfume e quase todo o frescor do
orégano fresco, um pouco mais difícil de se encontrar. Além disso,
quando é colocado nas preparações, suporta longo tempo de cozimento, sem
perder suas propriedades. É difícil imaginar receitas a parmegiana sem
seu sabor marcante. Seco ou fresco é ideal para preparar saladas, molhos
de tomate, azeitonas, queijos frescos e mussarela, assim como carnes e
marinadas.
Páprica
Obtido a partir da desidratação e moagem de um
tipo especial de pimentão, originário da Espanha e Hungria. Existem duas
variedades: doce e picante, empregada como tempero no molho de carne
bovina, suína e aves. Usado para cobrir e dar sabor a molhos à base de
maioneses, condimentar caldos, ensopados, vinagretes, conservas em geral
e saladas.
Salsa
Planta herbácea que alcança 15 cm de altura e
possui talos floríferos que podem chegar a exceder 60 cm com pequenas
flores verdes amareladas. A salsa é cultivada há mais de 300 anos e é
uma das mais populares da gastronomia mundial. Suas folhas, consumidas
cruas, são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, podendo ser usadas para
temperar quase todos os tipos de pratos, como por exemplo: molhos,
omeletes, suflês ou pratos prontos.
Sálvia
Forte e com muito sabor, a sálvia deve ser usada
sozinha e com parcimônia, para que não roube o sabor dos demais
ingredientes. Nascida de um arbusto pequeno e cheiroso, é uma era
originária do mediterrâneo. Os gregos e romanos a consideravam uma erva
sagrada. Já os chineses a apreciam como chá. Na culinária, a sálvia tem
inúmeras utilidades. É excelente para temperar embutidos e dá um sabor
delicioso a omeletes e queijos. Vai bem com carnes e massas e confere um
toque especial ao purê de maça. A erva tem propriedades tônicas e
estimulantes e ajuda na digestão.
Category: saude