A quem oramos

Chegar-se a Deus é importante nas orações em grupos bem como na oração particular. Ela pode ser mais fácil de fazer em nossos aposentos; mas devido à pressa maluca de chegarmos a uma reunião de oração na hora ou devido a conversas depois de chegarmos ali, é absolutamente necessário pausarmos durante os segundos ou minutos que forem necessários para nos isolarmos de tudo isso e nos chegarmos a Deus. Em geral, parece haver um constrangimento no grupo se alguém não começa logo a orar audivelmente quando buscamos a oração – estejamos prontos ou não.
Lembro-me de lutar e lutar para me chegar a Deus. Posso recordar-me de como eu me debatia e me perguntava onde Ele estava. E parecia que minhas orações apenas chegavam ao teto. Mas através dos anos Deus me ensinou muitas coisas – e já não estou na fase de lutas.
Uma coisa que aprendi quando descobri que era impossível estabelecer comunicação significativa com Deus foi que não era culpa dEle; era culpa minha. Ele é o mesmo ontem, hoje e para sempre, mas eu não. Permito a entrada sorrateira de pecados que quebram minha comunhão com Ele, e frequentemente preciso sondar meu coração e confessar esses pecados que estão atrapalhando a comunicação entre nós.
Aprendi também o processo simples de imaginar o meu Deus quando me chego a Ele em oração. O gozo que inunda todo o meu ser quando me vejo visualizando tudo o que Deus é – toda a Sua santidade, todo o Seu amor, todo o Seu poder, toda a Sua preocupação comigo – é impossível de descrever. Que privilégio maior pode haver para um ser humano do que de fato se chegar ao Deus onipotente, onisciente, elevado e alçado ao Seu trono na glória? Essa é para mim a parte mais preciosa do meu tempo de oração.
(Escrito por Evelyn Christenson)
Fonte : Amilton Menezes
Category: Meditação