Apendicite Aguda como cuida-la ?

A apendicite aguda é a afecção cirúrgica mais comumente atendida nos serviços de urgência e a principal causa de abdome agudo inflamatório em crianças, adolescentes e adultos jovens.
A inflamação do apêndice ocorre devido à obstrução do seu interior, geralmente por fecalitos (fezes), o que favorece uma grande proliferação de bactérias e instalação do processo infeccioso. Essa obstrução pode ser também devida a parasitas intestinais, cálculos biliares ou aumentos dos gânglios linfáticos locais.
Sinais e Sintomas:
Nos casos típicos os sintomas são dor abdominal difusa, que com o decorrer do tempo evolui para dor epigástrica ou peri-umbilical (ao redor da cicatriz umbilical) até se localizar no quadrante inferior direito do abdome, náuseas, vômitos, hiporexia e febre baixa que se eleva em casos de supuração (perfuração do apêndice).
Ao Exame:
Ao exame físico, o paciente pode apresentar sinais de toxemia dependendo da evolução da doença. À palpação abdominal, observa-se contração voluntária da parede abdominal como um todo, com dor principalmente a descompressão brusca da fossa ilíaca direita (FID), caracterizando sinal de Blumberg positivo, típico da apendicite aguda.
Diagnóstico:

Tratamento:
O tratamento é cirúrgico. A apendicectomia pode ser realizada por incisão oblíqua (Mc Burney) ou transversal (Davis) na FID. A laparoscopia é indicada principalmente aos casos de dúvida diagnóstica e pacientes obesos, além de ser recomendada profilaxia antibiótica no pré e no pós-operatório.
O reconhecimento dos sinais e sintomas, bem como das complicações de apendicite aguda, requer o diagnóstico diferencial com outras doenças que cursam com dor abdominal. O diagnóstico, se tardio, predispõe a graves complicações como peritonite, abscessos pélvicos ou subfrênico e obstrução intestinal.
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