Você ama? Fale!

Não haveria problema em mulheres serem submissas aos seus próprios maridos, e os maridos amassem suas mulheres, “como também Cristo amou a igreja, e a Si mesmo se entregou por ela”. Num lar cristão, a autoridade do marido não é algo que ele impõe pela força, mas que ele ganha com o amor, um amor capaz do maior sacrifício.
O problema com muitos lares não é a ausência de amor, mas a ausência da expressão de amor, que se traduz em palavras e gestos de afeto.
Conta-se a história tragicômica de um homem muito lacônico, que perdeu a esposa depois de cinquenta anos de casados. De volta do funeral, o pastor procurou engajá-lo numa conversação.
- João – disse o pastor – Maria foi uma boa companheira, não foi?
- Sim – respondeu João.
- Você amava sua esposa, não é verdade, João?
- Sim, pastor. Maria era uma mulher maravilhosa. Eu a amava. E uma vez quase lhe disse isto.
Infelizmente, esta história ilustra o que ocorre em muitos lares. Subtende-se erradamente que o cônjuge sabe de nosso amor e admiração e, portanto, nada se fala a respeito. Uma palavra de afeto, um gesto de apreciação, faria muito para desanuviar a atmosfera de desentendimento que pesa sobre muito lar. Com a falta de expressão, o amor, qual planta delicada, tende a estiolar-se [enfraquecer-se, debilitar-se]. Hoje é o dia de manifestar nosso afeto sincero. Amanhã pode ser tarde demais.
Ellen White deixou um conselho inspirador: “Faça do seu lar uma Betel, um lugar santo e consagrado. Mantenha fofo o solo do coração pela manifestação de amor e afeição” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 114). – Siegfried J. Schwantes.
Fonte : Amilton Menezes
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