Remédios x Corrida
Quase todos os
medicamentos têm efeito colateral e o de alguns é a capacidade de arruinar o
desempenho no esporte. O ortopedista Mauro Dinato, de São Paulo, esclarece essa
relação.
Anti-histamínicos: usados para tratar alergias, costumam dar sono
e podem prejudicar o reflexo. Quem corre na rua em lugar movimentado deve
evitar o remédio perto do treino. Se os sintomas atrapalharem a rotina, peça ao
médico uma alternativa mais leve.
Antibióticos: os do grupo das quinolonas, normalmente prescritos para mulheres
com infecção urinária, são os mais nocivos. Eles triplicam o risco de lesão no
tendão calcâneo (ou tendão de Aquiles) em quem corre. É que a substância
enfraquece essa estrutura e, como ela recebe uma grande sobrecarga no exercício,
acaba pagando o pato. Atenção: o efeito se estende até meses depois do fim do
tratamento.
Betabloqueadores: prescritos para quem tem pressão alta e
arritmia, eles diminuem a freqüência cardíaca e podem provocar tontura e
fadiga, mesmo depois de corridas curtas. Os sintomas costumam ser mais comuns
no começo do tratamento, isto é, tendem a desaparecer à medida que você se
acostuma com a dosagem.
Antidepressivos: alguns deixam a boca seca, o que pode piorar
na hora da corrida e prejudicar o exercício. Quem observar esse sintoma precisa
intensificar a hidratação para não perder rendimento.
Fonte: Márcia Di Domenico – Boa Forma
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