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Remédios x Corrida

Cris Viana | 12:47 PM |


 
Quase todos os medicamentos têm efeito colateral e o de alguns é a capacidade de arruinar o desempenho no esporte. O ortopedista Mauro Dinato, de São Paulo, esclarece essa relação.

Anti-histamínicos: usados para tratar alergias, costumam dar sono e podem prejudicar o reflexo. Quem corre na rua em lugar movimentado deve evitar o remédio perto do treino. Se os sintomas atrapalharem a rotina, peça ao médico uma alternativa mais leve.

Antibióticos: os do grupo das quinolonas, normalmente prescritos para mulheres com infecção urinária, são os mais nocivos. Eles triplicam o risco de lesão no tendão calcâneo (ou tendão de Aquiles) em quem corre. É que a substância enfraquece essa estrutura e, como ela recebe uma grande sobrecarga no exercício, acaba pagando o pato. Atenção: o efeito se estende até meses depois do fim do tratamento.

Betabloqueadores: prescritos para quem tem pressão alta e arritmia, eles diminuem a freqüência cardíaca e podem provocar tontura e fadiga, mesmo depois de corridas curtas. Os sintomas costumam ser mais comuns no começo do tratamento, isto é, tendem a desaparecer à medida que você se acostuma com a dosagem.


Antidepressivos: alguns deixam a boca seca, o que pode piorar na hora da corrida e prejudicar o exercício. Quem observar esse sintoma precisa intensificar a hidratação para não perder rendimento.


Fonte: Márcia Di Domenico – Boa Forma

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