O que é Tecnoestresse?
Sem você notar, celular, notebook, internet e outras tecnologias podem ser fontes de estresse, cada vez mais comuns. Conheça mais sobre essa epidemia que afeta pessoas de todo o mundo.
O tecnoestresse é uma questão que começou a surgir no Brasil por volta dos anos 90, quando as pessoas começaram a ter mais acesso à internet, notebooks e celulares.
“Com a popularização da tecnologia, também aumentou o nível de estresse na população, porque à medida que as pessoas começaram a usá-la, também passaram a ser escravizadas por ela”, ressalta Ana Maria Rossi, presidente da Internacional Stress Manegement Association (ISMA-BR). Como o próprio nome diz, o problema é o estresse causado pela tecnologia.
O primeiro alerta sobre o assunto foi feito pelo psicólogo Larry Rosen no livro Technostress, coping with technology at work, at home anda t play (Tecnoestress, lidando com a tecnologia no trabalho, em casa e no lazer). Após estudar o comportamento de pessoas por mais de 20 anos, em diversos países, esse pesquisador americano afirmou que toda a população mundial está sujeita a esse tipo de estresse. Saiba mais sobre o tema.
Culpada ou inocente?
Para especialistas, a tecnologia, na verdade, é uma faca de dois gumes. “Ao mesmo tempo em que ela nos favorece em termos de facilitar a vida, cria uma pressão externa em termos de imediatismo e da rapidez da informação, porque isso pressiona as pessoas a fazerem as coisas mais rapidamente. Assim, pede que acelerem o ritmo ainda mais e, nesse caso, em relação ao estresse, é bastante negativo”, alerta Ana Maria Rossi.
Pensando em abordar os benefícios que a pessoa pode ter de desacelerar um pouco, a ISMA-BR realizou uma pesquisa sobre o tecnoestresse em São Paulo. “Foram identificadas as principais causas e os sintomas do problema nos usuários. Desses, 60% declararam ter alguma sequela devido ao estresse, sejam sintomas físicos, emocionais ou comportamentais”, revela.
Sintomas físicos
As dores musculares são as que mais afetam as pessoas com sequelas, com 86% dos entrevistados que sofrem com estresse queixando-se de dores musculares.
Outro sintoma bastante citado foi o cansaço, mas o do tipo que não vai embora, ou cansaço crônico, que afetava 63% das pessoas. Já os distúrbios do sono foram citados por 35% deles, com descrição de sono agitado, dificuldade para dormir ou dormir um pouquinho e já acordar.
Sintomas emocionais
O mais citado foi ansiedade, que afetava 83% dessa população estudada; 81% se queixou de angústia e 67% de falta de concentração.”Quando a pessoa tem um desconforto, algum sintoma, seja físico ou emocional, ela vai criar um mecanismo de comportamento para lidar com aquela situação, sendo que algumas tem mecanismos extremamente eficientes, positivos: fazem alguma atividade física, se dedicam a um hobby, outras fazem algum trabalho voluntário, enfim, há diversas maneiras de lidar com a situação”, incentiva a presidente da ISMA-BR.
Sintomas comportamentais
Infelizmente, a maioria se engana em comportamentos que não são tão positivos. Na pesquisa, 53% das pessoas usavam o álcool como uma forma de se acalmar, de se anestesiar um pouco. Também mostra que 41% das pessoas demonstravam comportamento agressivo se o computador não funciona, dão um chute na CPU; quando o provedor da internet está fora do ar, se descontrolam. E 27% das pessoas tinham distúrbios de apetite, tanto de comer demais como de menos.
Dicas para tecnoestressados
1-Deixe alguns cômodos de sua casa sem aparelhos tecnológicos.
2-Planeje um período de paz ininterrupta.
3-Desligue o telefone por uma hora e verifique os e-mails apenas de hora em hora.
4-Se puder, reduza o acesso ao e-mail duas vezes ao dia.
5-Tente estabelecer um dia da semana para trocar o e-mail pelo contato pessoal.
6- Se trabalhar com computador, de hora em hora se levante para aliviar a mente e os olhos.
Fonte: Editora Alto Astral
O tecnoestresse é uma questão que começou a surgir no Brasil por volta dos anos 90, quando as pessoas começaram a ter mais acesso à internet, notebooks e celulares.
“Com a popularização da tecnologia, também aumentou o nível de estresse na população, porque à medida que as pessoas começaram a usá-la, também passaram a ser escravizadas por ela”, ressalta Ana Maria Rossi, presidente da Internacional Stress Manegement Association (ISMA-BR). Como o próprio nome diz, o problema é o estresse causado pela tecnologia.
O primeiro alerta sobre o assunto foi feito pelo psicólogo Larry Rosen no livro Technostress, coping with technology at work, at home anda t play (Tecnoestress, lidando com a tecnologia no trabalho, em casa e no lazer). Após estudar o comportamento de pessoas por mais de 20 anos, em diversos países, esse pesquisador americano afirmou que toda a população mundial está sujeita a esse tipo de estresse. Saiba mais sobre o tema.
Culpada ou inocente?
Para especialistas, a tecnologia, na verdade, é uma faca de dois gumes. “Ao mesmo tempo em que ela nos favorece em termos de facilitar a vida, cria uma pressão externa em termos de imediatismo e da rapidez da informação, porque isso pressiona as pessoas a fazerem as coisas mais rapidamente. Assim, pede que acelerem o ritmo ainda mais e, nesse caso, em relação ao estresse, é bastante negativo”, alerta Ana Maria Rossi.
Pensando em abordar os benefícios que a pessoa pode ter de desacelerar um pouco, a ISMA-BR realizou uma pesquisa sobre o tecnoestresse em São Paulo. “Foram identificadas as principais causas e os sintomas do problema nos usuários. Desses, 60% declararam ter alguma sequela devido ao estresse, sejam sintomas físicos, emocionais ou comportamentais”, revela.
Sintomas físicos
As dores musculares são as que mais afetam as pessoas com sequelas, com 86% dos entrevistados que sofrem com estresse queixando-se de dores musculares.
Outro sintoma bastante citado foi o cansaço, mas o do tipo que não vai embora, ou cansaço crônico, que afetava 63% das pessoas. Já os distúrbios do sono foram citados por 35% deles, com descrição de sono agitado, dificuldade para dormir ou dormir um pouquinho e já acordar.
Sintomas emocionais
O mais citado foi ansiedade, que afetava 83% dessa população estudada; 81% se queixou de angústia e 67% de falta de concentração.”Quando a pessoa tem um desconforto, algum sintoma, seja físico ou emocional, ela vai criar um mecanismo de comportamento para lidar com aquela situação, sendo que algumas tem mecanismos extremamente eficientes, positivos: fazem alguma atividade física, se dedicam a um hobby, outras fazem algum trabalho voluntário, enfim, há diversas maneiras de lidar com a situação”, incentiva a presidente da ISMA-BR.
Sintomas comportamentais
Infelizmente, a maioria se engana em comportamentos que não são tão positivos. Na pesquisa, 53% das pessoas usavam o álcool como uma forma de se acalmar, de se anestesiar um pouco. Também mostra que 41% das pessoas demonstravam comportamento agressivo se o computador não funciona, dão um chute na CPU; quando o provedor da internet está fora do ar, se descontrolam. E 27% das pessoas tinham distúrbios de apetite, tanto de comer demais como de menos.
Dicas para tecnoestressados
1-Deixe alguns cômodos de sua casa sem aparelhos tecnológicos.
2-Planeje um período de paz ininterrupta.
3-Desligue o telefone por uma hora e verifique os e-mails apenas de hora em hora.
4-Se puder, reduza o acesso ao e-mail duas vezes ao dia.
5-Tente estabelecer um dia da semana para trocar o e-mail pelo contato pessoal.
6- Se trabalhar com computador, de hora em hora se levante para aliviar a mente e os olhos.
Fonte: Editora Alto Astral
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