Queda de cabelos em mulheres

Segundo o dermatologista Marcio Rutowitsch, chefe do setor de dermatologia no Hospital dos Servidores do Estado, cerca de 30% das mulheres com 50 anos têm algum grau de calvície. É preciso ficar atento aos sinais, já que a queda de cabelo no sexo feminino costuma ser diferente da no masculino, sendo raras as mulheres que ficam completamente carecas. O que acontece é um afinamento progressivo dos fios, geralmente a partir dos 30 anos.
Perda de até 100 fios por dia é normal
O dermatologista Celso Tavares Sodré, professor da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), alerta que as mulheres devem ficar atentas a alguns sinais especiais, já que, todo dia, as pessoas perdem cerca de 100 fios. Essa perda só preocupa se os fios começam a se acumular no ralo da pia ou do chuveiro, na escova, nas roupas ou no travesseiro.
Quando todo o cabelo fica mais ralo, caem tufos ou há um afinamento onde os fios são repartidos, é hora de procurar um médico. Os tratamentos respondem melhor quando a calvície está em fase inicial e vai variar de acordo com o tipo de queda. Para um diagnóstico completo, os médicos costumam recomendar exames clínicos e laboratoriais, como o tricograma (análise dos fios). Em alguns casos, é necessário fazer a biópsia do couro cabeludo.
Um dos tipos mais comuns de queda de cabelo é o eflúvio telógeno, caracterizado pela diminuição dos fios em toda a cabeça. A queda pode ser aguda ou crônica e geralmente é causada por febres altas, dengue, anemias (causadas por menstruações intensas ou deficiências nutricionais), dietas radicais, medicamentos e no pós-parto.
- Doenças endocrinológicas, como as da tireóide, e estresses importantes também podem fazer o cabelo cair. Em geral, o distúrbio se resolve espontaneamente ou em até seis meses quando a causa é corrigida – afirma Sodré.
Alopécia androgênica atinge 1 em cada 5 mulheres
Outra causa comum é a alopecia androgênica – a calvície hereditária – que chega a atingir uma em cada cinco mulheres, de acordo com a Academia Americana de Dermatologia, nos Estados Unidos. Rutowitsch explica que, nesses casos, os fios da linha da testa são preservados e a mulher não ganha entradas, mas o cabelo da parte de trás e no alto da cabeça vai ficando mais ralo.
A predisposição genética é que vai determinar o grau de queda, mas o excesso de hormônios masculinos, muitas vezes elevados por problemas no ovário ou nas glândulas suprarrenal e hipófise, pode contribuir para o seu agravamento.
Tanto Rutowitsch como Celso Sodré alertam que, raramente, penteados, escovas, chapinhas e tinturas fazem o cabelo cair.
- Em geral, esses procedimentos provocam a quebra do cabelo, mas quase nunca vão provocar a queda. Mas a tração continuada de alguns processos, como os alisamentos e os penteados afros, podem provocar a perda definitiva dos fios – alerta Sodré.
Tratamento com boa taxa de sucesso
Muitos tratamentos usados para combater a calvície masculina não podem ser feitos por mulheres, já que eles agem diretamente nos hormônios. Dependendo do caso, Celso Sodré recomenda medicamentos por via oral ou tópica que antagonizem a ação dos hormônios masculinos.
- Os resultados são variáveis. Em geral, conseguimos a diminuição, a estabilização ou mesmo a reversão parcial do processo. Na calvície, os resultados demoram no mínimo seis meses para serem observados e o tratamento é para sempre.
Fonte: Portal da SBD
Nota : Infelizmente o pecado que domina este mundo enfraquece nosso corpo, e não somos tão resistentes e saudáveis como nossos primeiros pais. O cuidado com o corpo não deve ser confundido com vaidade! “Ao mesmo tempo em que devemos guardar-nos contra adornos e ostentação desnecessários, de modo algum devemos ser descuidados e indiferentes no que tange à aparência exterior. Tudo o que se relaciona com nossa pessoa e nossos lares deve ser limpo e atrativo. Deve-se ensinar aos jovens quanto à importância de apresentarem uma aparência que esteja acima da crítica, uma aparência que honre a Deus e a verdade.” Conselhos Sobre Saúde, p. 102. Mais do que tratar a calvice, tratar aquilo que causa a mesma deve ser uma preocupação do cristão. É certo que existem, muitas vezes, questões genéticas, mas é sempre bom fazermos a pergunta: ‘Existe algo em meus hábitos que precisa mudar para que este problema seja amenisado e o templo do Espírito Santo seja bem cuidados?’ A calvice pode ser apenas um sinal de que algo em nossa vida precisa mudar! Ouçamos as orientações divinas!
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