7 autoexames que você deve fazer AGORA!
Em grande parte dos casos, nosso corpo dá inúmeros avisos de que está precisando de cuidados, quando algo não vai bem. O problema é que, na correria entre um compromisso e outro, mal conseguimos observá-lo. Porém, uma vez bem informados sobre alguns sintomas que são visíveis e que indicam anormalidades, pode até ser que comecemos a ver aquela imagem de maneira diferente. Esse simples hábito ajudará a afastar preocupações que dizem respeito a doenças comuns em nossa época ou poderá servir, ainda, para nos alertar sobre a necessidade de marcar uma consulta de rotina. A boa notícia é que o recurso do autoexame, muito eficiente para proteger a saúde, está realmente ao seu alcance. E, para tirar proveito, você só vai precisar de um bom espelho e de alguns minutinhos livres. Pronto para começar?
1 .Pescoço e axilas
- Sintomas críticos: alteração de coloração nas dobras das axilas, acompanhada de escurecimento da parte posterior do pescoço. “O quadro é de dermatose nigricante, fácil de ser reconhecido pelo médico”, diz a dermatologista Karin Ventura Ferreira.
- O que eles indicam: segundo a endocrinologista Maria Angela Zaccarelli Marino, professora da Faculdade de Medicina do ABC, quem apresenta esses sinais tem maior propensão a desenvolver diabetes do tipo 2 e poderá ser aconselhado a fazer um acompanhamento das taxas de glicose no sangue. “Não sabemos exatamente qual é o mecanismo que provoca a alteração, mas diversos estudos mostram que o sintoma é característico da resistência do organismo à ação da insulina”, diz Maria Angela. Então, nesse caso, a consulta com um endocrinologista está indicada.
- Quando fazer o autoexame: observe a região uma vez por mês, após o banho.
- Sintomas críticos: alteração de coloração nas dobras das axilas, acompanhada de escurecimento da parte posterior do pescoço. “O quadro é de dermatose nigricante, fácil de ser reconhecido pelo médico”, diz a dermatologista Karin Ventura Ferreira.
- O que eles indicam: segundo a endocrinologista Maria Angela Zaccarelli Marino, professora da Faculdade de Medicina do ABC, quem apresenta esses sinais tem maior propensão a desenvolver diabetes do tipo 2 e poderá ser aconselhado a fazer um acompanhamento das taxas de glicose no sangue. “Não sabemos exatamente qual é o mecanismo que provoca a alteração, mas diversos estudos mostram que o sintoma é característico da resistência do organismo à ação da insulina”, diz Maria Angela. Então, nesse caso, a consulta com um endocrinologista está indicada.
- Quando fazer o autoexame: observe a região uma vez por mês, após o banho.
2.Unhas
- Sintomas críticos: alterações significativas na coloração das unhas, que podem ficar arroxeadas, esbranquiçadas, amareladas, ou, ainda, o aparecimento de linhas verticais ou horizontais com tons que se diferenciam da base devem ser investigados por um dermatologista. Deformidades que deixam a ponta das unhas voltadas para fora, em contorno convexo, unhas fracas, quebradiças e sem brilho também merecem um exame minucioso.
- O que eles indicam: grande parte desses sintomas deve-se a carências nutricionais. “Unhas quebradiças podem sinalizar anemia. As esbranquiçadas indicam deficiências de vitamina A ou cálcio. Já a presença de pontos avermelhados sugere falta de zinco ou selênio”, adverte a nutricionista Tereza Cristina de Senna, da Santa Casa de São Paulo. Manchas arroxeadas podem estar relacionadas a traumas ou micoses.
O melanoma, um tipo de câncer de pele muito agressivo, também pode ser diagnosticado a partir da coloração das unhas. “O aparecimento de uma linha vertical enegrecida, marrom ou até azulada, pode estar ligado ao problema”, diz a dermatologista Karin Ferreira, da Universidade Federal de São Paulo. Outros problemas sistêmicos acabam deixando reflexos na região. “Unhas de efeito azulado e planificadas podem sinalizar distúrbios cardíacos ou respiratórios”, complementa Karin.
- Quando fazer o autoexame: todos os meses, olhando as unhas sem esmalte ou base, de preferência, sob a luz natural.
- O que eles indicam: grande parte desses sintomas deve-se a carências nutricionais. “Unhas quebradiças podem sinalizar anemia. As esbranquiçadas indicam deficiências de vitamina A ou cálcio. Já a presença de pontos avermelhados sugere falta de zinco ou selênio”, adverte a nutricionista Tereza Cristina de Senna, da Santa Casa de São Paulo. Manchas arroxeadas podem estar relacionadas a traumas ou micoses.
O melanoma, um tipo de câncer de pele muito agressivo, também pode ser diagnosticado a partir da coloração das unhas. “O aparecimento de uma linha vertical enegrecida, marrom ou até azulada, pode estar ligado ao problema”, diz a dermatologista Karin Ferreira, da Universidade Federal de São Paulo. Outros problemas sistêmicos acabam deixando reflexos na região. “Unhas de efeito azulado e planificadas podem sinalizar distúrbios cardíacos ou respiratórios”, complementa Karin.
- Quando fazer o autoexame: todos os meses, olhando as unhas sem esmalte ou base, de preferência, sob a luz natural.
3. Olhos
- Sintomas críticos: a região da conjuntiva ocular, aquela que normalmente tem coloração branca, fica amarelada. Outro sinal preocupante é perceber a mucosa conjuntival, a que fica escondida sob a pálpebra inferior, em tom róseo em vez de um vermelho vivo.
- O que eles indicam: olhos amarelados podem estar relacionados a importantes distúrbios hepáticos. “O sinal é bastante comum na presença de hepatites virais. Outras doenças do fígado e das vias biliares também podem estar provocando o sintoma”, alerta a gastroenterologista Maria de Lourdes Teixeira, do Hospital Beneficência Portuguesa (SP). Já a palidez nas mucosas pode ter ligação com a deficiência de hemoglobina, quadro que caracteriza a anemia. “Quando notamos também um inchaço nos olhos, podemos suspeitar de algum problema renal. Aí, mandamos o paciente para um nefrologista ou para um clinico geral”, complementa o dermatologista Valcinir Bedin.
- Quando fazer o autoexame: todos os dias, ao lavar o rosto, pela manhã. As mucosas podem ser observadas ao menos uma vez por mês.
- O que eles indicam: olhos amarelados podem estar relacionados a importantes distúrbios hepáticos. “O sinal é bastante comum na presença de hepatites virais. Outras doenças do fígado e das vias biliares também podem estar provocando o sintoma”, alerta a gastroenterologista Maria de Lourdes Teixeira, do Hospital Beneficência Portuguesa (SP). Já a palidez nas mucosas pode ter ligação com a deficiência de hemoglobina, quadro que caracteriza a anemia. “Quando notamos também um inchaço nos olhos, podemos suspeitar de algum problema renal. Aí, mandamos o paciente para um nefrologista ou para um clinico geral”, complementa o dermatologista Valcinir Bedin.
- Quando fazer o autoexame: todos os dias, ao lavar o rosto, pela manhã. As mucosas podem ser observadas ao menos uma vez por mês.
4. Pálpebras, joelhos e cotovelos
- Sintomas críticos: o aparecimento de grânulos nessas regiões é o suficiente para motivar uma visita ao médico. “Esses grânulos nada mais são do que a deposição de gordura na pele. No autoexame, vemos nódulos de coloração amarelada que podem ser pontos minúsculos ou ter diâmetro superior a 5 cm”, explica o cardiologista Marcos Knobel.
- O que eles indicam: os xantelasmas (grânulos nas pálpebras) e os xantomas (grânulos no cotovelo, joelhos e articulações) são depósitos de gorduras e frequentemente estão relacionados a elevados níveis de lipídios no sangue, mais conhecidos como colesterol e triglicérides. “Quando há um elevado nível de gorduras no sangue, elas podem acabar se depositando nesses locais. Os grânulos também podem ser sintomas de diabetes, alguns tipos de câncer e problemas hepáticos, como a cirrose biliar primária”, alerta.
- Quando fazer o autoexame: observe as pálpebras, joelhos e cotovelos com muita atenção, pelo menos uma vez por mês.
- O que eles indicam: os xantelasmas (grânulos nas pálpebras) e os xantomas (grânulos no cotovelo, joelhos e articulações) são depósitos de gorduras e frequentemente estão relacionados a elevados níveis de lipídios no sangue, mais conhecidos como colesterol e triglicérides. “Quando há um elevado nível de gorduras no sangue, elas podem acabar se depositando nesses locais. Os grânulos também podem ser sintomas de diabetes, alguns tipos de câncer e problemas hepáticos, como a cirrose biliar primária”, alerta.
- Quando fazer o autoexame: observe as pálpebras, joelhos e cotovelos com muita atenção, pelo menos uma vez por mês.
5. Couro cabeludo
- Sintomas críticos: queda acentuada dos cabelos, fios desbotados, sem vida e quebradiços. “É normal perder até 100 fios por dia, e essa queda só é perceptível no momento em que lavamos ou penteamos os cabelos. Porém, se acordamos e o travesseiro está cheio de cabelos, por exemplo, é provável que esteja ocorrendo uma queda que chamamos patológica”, explica o dermatologista e tricologista Valcinir Bedin, presidente da Sociedade Brasileira para Estudos do Cabelo.
- O que eles indicam: a queda e a perda de vitalidade dos cabelos podem ter inúmeras razões. Agressões constantes aos fios, com químicas e tinturas, deficiências de minerais e vitaminas e alterações hormonais são as causas mais comuns. A queda de cabelo, mais especificamente, pode ser um sintoma importante de hipotireoidismo, quando a produção do hormônio tireoidiano é insuficiente. No entanto, o sintoma, isolado, não é suficiente para se fechar o diagnóstico. “De qualquer forma, a consulta médica é imprescindível para se tirar a dúvida, ao suspeitar de uma anormalidade”, defende o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
- Quando fazer o autoexame: todos os dias, ao pentear os cabelos. Observe também o travesseiro, a cadeira onde permanece sentado e o banco do carro, ao desconfiar de uma queda fora do comum.
- O que eles indicam: a queda e a perda de vitalidade dos cabelos podem ter inúmeras razões. Agressões constantes aos fios, com químicas e tinturas, deficiências de minerais e vitaminas e alterações hormonais são as causas mais comuns. A queda de cabelo, mais especificamente, pode ser um sintoma importante de hipotireoidismo, quando a produção do hormônio tireoidiano é insuficiente. No entanto, o sintoma, isolado, não é suficiente para se fechar o diagnóstico. “De qualquer forma, a consulta médica é imprescindível para se tirar a dúvida, ao suspeitar de uma anormalidade”, defende o endocrinologista Marcio Mancini, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
- Quando fazer o autoexame: todos os dias, ao pentear os cabelos. Observe também o travesseiro, a cadeira onde permanece sentado e o banco do carro, ao desconfiar de uma queda fora do comum.
6. Língua
- Sintomas críticos: presença de linhas brancas ou de uma substância branca na superfície ou nas laterais, coloração amarelada, fissuras, vermelhidão, inchaço e dor local podem ser indícios de problemas de saúde mais sérios.
- O que eles indicam: Linhas ou substâncias brancas sobre os lados da língua pode ser indício de acúmulo de fungos, conhecidos popularmente como sapinhos. A língua também pode ficar amarelada se o paciente estiver com icterícia. Inchaço, vermelhidão e fissuras sugerem carências de vitaminas do complexo B ou de ferro.
- Quando fazer o autoexame: todos os dias, ao escovar os dentes. “Sempre que alguma alteração for notada e persistir após a escovação da língua, é interessante passar pela avaliação de um médico”, afirma Maria de Lourdes.
- O que eles indicam: Linhas ou substâncias brancas sobre os lados da língua pode ser indício de acúmulo de fungos, conhecidos popularmente como sapinhos. A língua também pode ficar amarelada se o paciente estiver com icterícia. Inchaço, vermelhidão e fissuras sugerem carências de vitaminas do complexo B ou de ferro.
- Quando fazer o autoexame: todos os dias, ao escovar os dentes. “Sempre que alguma alteração for notada e persistir após a escovação da língua, é interessante passar pela avaliação de um médico”, afirma Maria de Lourdes.
7. Barriga
- Sintomas críticos: o acúmulo de gordura abdominal pode representar problemas ainda que o índice de massa corpórea (IMC) esteja em níveis aceitáveis. Para saber se você corre riscos, use uma fita métrica para tirar a medida da sua cintura e do seu quadril (posicionando-a na área de maior protuberância dos glúteos). Então, divida a medida da circunferência da cintura pela medida da circunferência do quadril (em centímetros). “O ideal é que esse índice seja menor que 0,85 para mulheres e 0,90 para homens”, afirma o cardiologista Marcos Knobel, coordenador da Unidade Coronária do Hospital Albert Einstein (SP).
- O que eles indicam: maior propensão a desenvolver problemas cardiovasculares. “Um estudo bastante recente avaliou mais de 10.000 pacientes que apresentaram doença coronariana. A pesquisa provou que pacientes que possuíam aumento das medidas da cintura tiveram uma incidência significativamente maior de problemas de coração, quando comparados com os pacientes que apresentavam medidas mais modestas”, diz o especialista. No entanto, o fato de estar com as medidas acima do limite recomendado não significa, por si só, o risco iminente de um ataque cardíaco. “O importante é que, ao notar essa alteração, o médico seja procurado. O profissional vai pedir exames de sangue e de imagem capazes de indicar se outros fatores de risco estão presentes para, então, verificar a necessidade de um controle mais efetivo”, afirma Knobel.
- Quando fazer o autoexame: a cada três meses tire a medida da cintura, usando uma fita métrica.
- O que eles indicam: maior propensão a desenvolver problemas cardiovasculares. “Um estudo bastante recente avaliou mais de 10.000 pacientes que apresentaram doença coronariana. A pesquisa provou que pacientes que possuíam aumento das medidas da cintura tiveram uma incidência significativamente maior de problemas de coração, quando comparados com os pacientes que apresentavam medidas mais modestas”, diz o especialista. No entanto, o fato de estar com as medidas acima do limite recomendado não significa, por si só, o risco iminente de um ataque cardíaco. “O importante é que, ao notar essa alteração, o médico seja procurado. O profissional vai pedir exames de sangue e de imagem capazes de indicar se outros fatores de risco estão presentes para, então, verificar a necessidade de um controle mais efetivo”, afirma Knobel.
- Quando fazer o autoexame: a cada três meses tire a medida da cintura, usando uma fita métrica.
Fonte : Novo Tempo
Category: saude