Somos dignos de um amor tão grande?

Enterrada nas minas raramente exploradas dos profetas menores está esta joia. “O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sf 3:17).
Não leia este versículo rápido demais. Leia-o novamente e se prepare para uma surpresa.
“O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para te salvar; ele se deleitará em ti com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sf 3:17).
Note quem é ativo e quem é passivo. Quem está cantando, e quem está descansando? Quem está se regozijando sobre o seu amado, e quem é o motivo do regozijo?
Tendemos a pensar que nós somos os cantores e que Deus é o objeto do canto. Certamente na maioria dos casos e com frequência, este é o caso. Mas, aparentemente, há vezes em que Deus gostaria que ficássemos quietos e (que pensamento surpreendente!) que O deixássemos cantar a nosso respeito.
Posso ver você se contorcendo em mal-estar. Você diz que não é digno de tal afeição? Judas também não era, mas Jesus lavou os seus pés. Pedro também não era, mas Jesus lhe preparou o café da manhã. Os discípulos que se dirigiam para Emaús também não eram, mas Jesus teve tempo para sentar-se à mesa com eles.
Além disso, quem somos nós para determinar se somos dignos? Nosso trabalho é simplesmente ficar quietos pelo tempo suficiente, e deixar que Ele nos tenha, e deixar que Ele nos ame.
(Extraído da obra Simplesmente como Jesus, de Max Lucado).
Category: Meditação