A bigorna de Deus
A bigorna de Deus. Quem sabe você já esteve lá.
Derretido. Sem forma. Inacabado.
Eu sei, pois estive lá. É áspera. É uma depressão, uma escassez espiritual. O fogo se acaba. Embora possa brilhar por um momento, o fogo logo desaparece. Seguimos para baixo, em direção ao nebuloso vale das perguntas, a enevoada depressão do desânimo…
Paixão? Fugiu pela porta.
Entusiasmo? Você está brincando?
A hora da bigorna…
Espero que você não esteja na bigorna (a menos que precisa estar; e neste caso espero que esteja). Esse momento não deve ser evitado; deve ser vivido… escapar dele seria escapar de Deus.
Deus vê a nossa vida do princípio ao fim. Ele pode nos conduzir em meio a uma tempestade quando temos trinta anos, para podermos suportar um furacão quando tivermos sessenta. Um instrumento é útil apenas se tiver a forma correta. Um machado sem corte ou uma chave de fenda torta precisam de atenção, e assim também somos nós. Um bom ferreiro conserva as suas ferramentas em bom estado. Deus tamb[em.
Se Deus o colocar na Sua bigorna, agradeça-lhe. É sinal de que Ele acha que ainda vale a pena tentar dar uma forma a sua vida.
(Extraído da obra On the Anvil, de Max Lucado).
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