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Quem somos nós?

Cris Viana | 12:34 PM |

Deus criou o homem à sua imagem e semelhança e o dotou de inteligência e de suas capacidades inventivas. O  instruíra na escola do Éden.
Adão era em toda a sua capacidade desenvolvido. Como o seu Criador é perfeito e dono de toda a inteligência, sua criação máxima - o homem, também recebera de Dele as instruções necessárias para uma vida próspera e feliz. Se Adão necessitava de ser instruído quando não havia pecado, quanto mais nós, desviados dos caminhos certos, com capacidade neural e de aprendizado diminuídas, e natureza pecadora necessitamos de direção para vivermos num mundo mal para sermos felizes e aprendermos a voltar ao Éden, ao estado original da criação.
Desde o início da história Deus teve seu povo instruído sobre todos expedientes da vida. Ele deu instrução a Israel, não somente sobre a lei moral,mas Israel teve orientação divina sobre saúde, alimentação, política, administração e  relacionamentos.
Tudo o que precisamos sobre a ciência do bom viver podemos encontrar hoje nas sagradas escrituras e no livros do Espírito de Profecia. Contudo, seu povo moderno não busca diligentemente adquirir conhecimento para a santificação e um viver prático.               
Deus deu uma identidade a Israel - povo próspero, sábio e inteligente, o povo do Deus Criador. Se tão somente Israel se propusesse a obedecer os estatutos divinos seria próspero. Do povo se diz em Deuteronômio 4:6:

“Guardai-os pois, e cumpri-os, porque isso será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos, que ouvirão todos estes estatutos, e dirão: Este grande povo é nação sábia e entendida.”

No cenário moderno temos uma identidade um pouco diferente de Israel, dado a vinda do Antítipo  e mudança  no sistema de adoração. Contudo nossa responsabilidade como seu povo hoje nos cabe uma missão igualmente importante, em representação ao Criador. O fato de sermos chamados de povo  sábio e inteligente deve-se em conseqüência da inteligência divina a qual copiamos pela luz a nós concedida. Nosso foco vai além, pois estamos nos dias finais da história do planeta do pecado.

Pelos acontecimentos das últimas semanas sentimos que o mundo  não é mais o  mesmo. Não só no Brasil, manifestações e golpes políticos estão se alastrando pelo mundo. Isso tem uma importância relevante para nós adventistas, e mesmo que inconscientemente, para toda nossa sociedade.

Dentro de uma quadro profético, muitas vezes não conseguimos identificar certos acontecimentos como tendo ligação ou influência com as profecias. Mas estar alertas ao que isso pode significar fará a diferença em nossa vida espiritual. No livro Eventos finais, foram deixados diversos sinais de como o mundo andaria antes da vinda de Jesus. Das páginas 14 e 15 lemos a seguinte orientação:
“    Devemos estudar os grandes sinais que indicam os tempos em que estamos vivendo. Manuscript Releases, vol. 4, pág. 163. 

Os que se colocam sob a direção de Deus, para ser por Ele guiados, compreenderão a constante corrente dos acontecimentos que Ele ordenou. Serviço Cristão, pág. 77. 

 Precisamos ver na História o cumprimento da profecia, estudar as atuações da Providência nos grandes movimentos reformatórios e compreender a progressão dos acontecimentos na arregimentação das nações para o conflito final da grande controvérsia. Testimonies, vol. 8, pág. 307”

Como espectadores não devemos estar acomodados frente às mudanças do mundo. Nem tão pouco aderir  a movimentos sociais, ainda que as reivindicações sejam em si justas.

Temos uma responsabilidade para conosco e para com a sociedade, de se preparar e anunciar  o maior acontecimento deste mundo. O quadro social é vantajoso para  a proclamação do evangelho. O clima de insegurança  é um motivador e patrocinador da aceitação das boas novas. Aderir ao movimento como muitos adventistas fizeram pode indicar ou também criar uma postura de cristão manifestante. O que devemos manifestar são as obras de Cristo em nosso viver. A anarquia é produto do pecado. Como cristãos conscientes e inteligentes, devemos estudar e saber em quem votamos e acompanhar a carreira política em exercício do candidato escolhido.  Devemos nos atualizar e viver a contemporaneidade sem riscos à salvação.

Os apelos de Deus a nós são que nos acheguemos a Ele e cumpramos a nossa missão. Daqui para frente isso poderá piorar, o cenário antes do advento não será de paz, inclusive Paulo fala: Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite;
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobre virá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão
.1 Tessalonicenses 5:2-3.
A paz é a confederação do mal sob uma manto de religiosidade  e bem estar da sociedade em forma de lei proibitiva, como bem sabemos – O Decreto Dominical.


Chegou a hora de levantarmos  a bandeira de povo de Deus, não em manifestações dentro ou fora da igreja. Mas viver o que Deus propôs desde o início da carreira cristã. Um viver cristão dentro dos moldes divinos , que por si só é revolucionário. Não devemos fazer o que “achamos” ser certo, mas fazer aquilo que Deus diz ser o certo.  Sem especular e modernizar  a espiritualidade. Sem relativismo. Sem mistura. Voltar  às origens do que Jesus deixou como cristianismo é o que necessitamos , seguindo o conselho Dele , em Apocalipse 3:14 ao 22, ao povo moderno que o entristece, à última igreja na qual eu e  você fazemos parte.

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