O Remédio entre os sofredores

Imagine um cenário de batalha com muitos corpos feridos e você verá Betesda. Pense em uma casa de saúde superolotada e você verá o tanque. Pense nos órfãos em Bangladesh, ou nos abandonados em Nova Deli, e você verá o que as pessoas viam quando passavam por Betesda. O que elas ouviam? Uma onda interminável de gemidos. O que testemunhavam? Um campo de necessidades sem rostos. O que faziam? A maioria continuava caminhando, ignorando o povo.

Mas não Jesus…

Ele está sozinho. O povo precisa dEle – então Ele está ali.

Você consegue imaginar? Jesus caminhando no meio dos que sofrem…

Vale a pena contar a história só para vê-Lo caminhar. Vale a pena, só por saber que Ele veio. Ele não era obrigado a vir, você sabe. Com certeza, havia mais multidões esperando curas em Jerusalém. Com certeza havia atividades mais agradáveis. Afinal, era a época da Páscoa, uma época excitante na cidade sagrada. As pessoas vêm de muito longe para encontrar a Deus no Templo.

Mal sabem que Deus está com os enfermos.

Mal sabem que Deus caminha lentamente, pisando com cuidado entre os mendigos e cegos.

Mal sabem que aquele jovem e forte Carpinteiro, caminhando naquela região de atormentados é Deus.

O texto acima, de Max Lucado, deve nos levar a reflexão. Afinal de contas precisamos seguir o exemplo do Mestre. Quanto tempo temos passado entre os que sofrem? O que podemos fazer, pessoalmente, para satisfazer as necessidades básicas dos que enfrentam as dolorosas lutas contra a dor e a doença? Conheça alguém que está sofrendo agora? Além de orar, faça um contato, uma visita. Estenda esse alcance àqueles que você não conhece. A religião prática é a que faz toda a diferença

Fonte : Novo Tempo.