Uma pequenina igreja no lar

Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti. Marcos 5:19.

Formando a relação com Cristo, o homem renovado não está senão volvendo à relação que lhe fora designada com Deus. É um representante de Cristo. … Acham-se-lhe em torno os seus deveres, por perto e longe. Seu primeiro dever é para com seus filhos e familiares. Nada o pode desculpar de negligência para com o círculo interior pelo maior círculo exterior. No dia do ajuste final pais e mães serão chamados a responder com relação a seus filhos. Os pais serão interrogados quanto ao que fizeram e disseram para assegurar a salvação das pessoas que eles tomaram a responsabilidade de trazer ao mundo. Negligenciaram eles seus cordeirinhos?

Pais e mães, estais vós permitindo que vossos filhos cresçam na impureza e no pecado? Um grande bem, feito a outros, não cancelará a dívida que tendes para com Deus no cuidar de vossos filhos. O bem-estar espiritual de vossa família vem em primeiro lugar. Levai-a convosco à cruz do Calvário, trabalhando por seus membros como aqueles de quem precisais dar contas.

Os pais devem conquistar a cooperação dos filhos. Assim estes podem se tornar colaboradores de Deus. Algumas famílias têm uma pequena igreja em sua casa. O mútuo amor liga os corações entre si, e a unidade que existe entre os membros da família prega o sermão mais eficaz que poderia ser pregado quanto à piedade prática. {AV 302.2}

Ao cumprirem os pais fielmente seu dever na família, restringindo, corrigindo, advertindo, aconselhando e guiando, o pai, como sacerdote da família, a mãe como missionária do lar, estão ocupando a esfera que Deus quer que ocupem. Pelo fiel cumprimento do dever no lar, estão multiplicando meios para fazerem o bem fora de casa. Estão-se tornando mais aptos para trabalhar na igreja. Educando discretamente seu pequeno rebanho, unindo os filhos a si e a Deus, pais e mães se tornam colaboradores de Deus. … Os membros da família se tornam membros da família de cima, filhos do celeste Rei.

Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 301.

Fonte : Sétimo Dia