Estenda a tua Mão Auxiliadora
O pecado é o maior de todos os
males, e é nosso dever compadecer-nos dos pecadores e auxiliá-los. Nem todos
podem ser alcançados do mesmo modo, porém. Muitos há que ocultam sua penúria de
alma. Estes seriam grandemente auxiliados por uma palavra terna ou por uma boa
lembrança. Outros estão na maior indigência, contudo não o sabem. Não
reconhecem a terrível privação da alma. As multidões estão tão submersas no
pecado, que perderam todo senso das realidades eternas, perderam a semelhança
de Deus, e mal sabem se têm alma para ser salva ou não. Não têm nem fé em Deus,
nem confiança no homem. Alguns destes só podem ser alcançados por atos de
beneficência desinteressada. Precisam ser primeiramente atendidas as suas
necessidades materiais. Precisam ser alimentados, limpos e vestidos
decentemente. Ao verem a prova de nosso amor desinteressado, ser-lhes-á mais
fácil crerem no amor de Cristo.
Muitos
há que erram e sentem a sua vergonha e loucura. Consideram seus enganos e erros
até serem arrastados quase ao desespero. Não devemos desprezar essas almas.
Quando alguém tem que nadar contra a correnteza, toda sua força o impele para
trás. Estenda-se a mão auxiliadora a ele como foi oferecido a Pedro, quando se
afogava, o socorro do Irmão mais velho. Fale-lhe palavras de esperança,
palavras que fortaleçam a confiança e despertem amor. Parábolas de Jesus, pág.
387.
À
alma cansada de uma vida de pecado, mas não sabendo onde encontrar alívio,
apresentai o compassivo Salvador. Tomai-a pela mão, erguei-a, dirigi-lhe
palavras de animação e esperança. Ajudai-a a segurar a mão do Salvador. A
Ciência do Bom Viver, pág. 168.
Fonte:
Livro, Serviço Cristão
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