A Serpente da vida
Tema: Apresentar a Cristo no A.T
Objetivo: Cristo o centro da esperança
Verso Principal: “Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crer tenha a vida eterna.” João 3:14-15
INTRODUÇÃO
Os dias quentes e as noites congelantes faz do deserto um ambiente inóspito. Nesse habitat se já complicado para bichos com patas sobreviver imagine para os seres rastejantes, como as serpentes. Entretanto, apesar das adversidades climáticas, diferentes espécies de cobras se adaptaram para viver em tais condições extremas. Dentre elas encontramos: a cobra-rei, a cobra-diadema e a letal cascavel-do-deserto. Todas desenvolveram complexos sentidos que juntos garante-lhes a sobrevivência no deserto. Á começar o design do corpo que por ser aerodinâmico faz com que se movam rapidamente e em silêncio (fundamental para que consigam fugir de inimigos e caçar); em seguida por que as escamas na parte inferior do corpo se agarram à areia para não escorregarem. Além disso, o apurado olfato provido pela língua bífida que capta as partículas odoríferas do ar e as leva para uma parte especial da boca as ajuda a achar comida e evitar inimigos, compensando a visão e audição que são débeis.
Contudo, um dos maiores trunfos das serpentes do deserto está em sua pele impermeável que retém umidade. Também os longos períodos em jejum que aguentam asseguram-lhes sobreviver, já que no deserto nunca se sabe quando virá a próxima refeição. Vale lembrar que as serpentes que vivem em zonas áridas também conseguem água dos corpos das vítimas que em geral são pequenos pássaros, roedores e lagartos. Enfim, no deserto vale tudo pela lei da sobrevivência!
As serpentes do deserto põem ovos de casca mole debaixo de pedras ou sob a areia, onde é quente e úmido, e os abandonam. Logo que saem do ovo, os filhotes são capazes de cuidar de si mesmos e caçar pequenos lagartos.
Muitas cobras do deserto são inofensivas (Colubrídeos), havendo espécies, como a cobra-rei-de-anéis-cinzentos(Lampropeltis mexicana) que imita a cor e padrão semelhantes aos da cobra-coral. Com isso podemos dizer que a espertalhona “prega uma peça” em seus inimigos que a respeitam por acharem que são extremamente venenosas.
A cascavel-do-deserto (Crotalus cerastes) é uma temível predadora das areias escaldantes. É uma espécie norte-americana de pequenas dimensões: 45 a 75 cm. Ao deslocar-se na areia, deixa características marcas paralelas. Alimentam-se de pequenos mamíferos e, ocasionalmente, pássaros. Entre as narinas e os olhos, possui orifícios que se ligam a um órgão sensível ao calor (fosseta loreal), que ajuda na localização das presas – animais de “sangue quente”.
DESENVOLVIMENTO DO TEXTO
“Partiram eles do monte Hor pelo caminho do mar Vermelho, para contornarem a terra de Edom. Mas o povo ficou impaciente no caminho e falou contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que vocês nos tiraram do Egito para morrermos no deserto? Não há pão! Não há água! E nós detestamos esta comida miserável! Então o Senhor enviou serpentes venenosas que morderam o povo, e muitos morreram. O povo foi a Moisés e disse: “Pecamos quando falamos contra o Senhor e contra você. Ore pedindo ao Senhor que tire as serpentes do meio de nós”. E Moisés orou pelo povo. O Senhor disse a Moisés: - Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá.” Números 21:4-8
ALIANÇA COM DEUS
Era comum nos tempos do A.T. o estabelecer alianças ou contratos entre Deus e os homens, mas, constantemente estes contratos de tempos em tempos eram quebrados, e curiosamente por um dos lados, aliás o mesmo, o homem.
No início do capítulo 21 do livro de números essa idéia fica implícita nos quatro primeiros versículos do capítulo.
A Bíblia deixa clara a unicidade de Deus e o caráter sólido do criador, que é invariável. Em Malaquias 3:6, diz o seguinte: “De fato, eu, o Senhor, não mudo. Por isso vocês, descendentes de Jacó, não foram destruídos.” É a demonstração de que o homem é o único culpado do seu próprio fracasso.
PECADO
“Mas o povo ficou impaciente no caminho e falou contra Deus e contra Moisés, dizendo: “Por que vocês nos tiraram do Egito para morrermos no deserto? Não há pão! Não há água! E nós detestamos esta comida miserável!” Números 21:5
Ninguém fica perto de pessoas que murmuram, nem mesmo Deus suporta murmurações.
CONSEQUÊNCIAS
“Então o Senhor enviou serpentes venenosas que morderam o povo, e muitos morreram.”
O mais interessante nesta frase não é as serpentes é o verbo enviar sendo direcionada a pessoa do Senhor, que na realidade era um costume dos escritores do Antigo Testamento atribuir a Deus as coisas boas e as coisas más. O que realmente houve ali é simplesmente o afastamento da proteção divina do povo, assim, o povo estando desprotegido, as serpentes então atacaram.
AÇÃO HUMANA
O arrependimento humano move a divindade.
“O povo foi a Moisés e disse: “Pecamos quando falamos contra o Senhor e contra você. Ore pedindo ao Senhor que tire as serpentes do meio de nós”. E Moisés orou pelo povo.”
As conseqüências dos nossos pecados leva-nos ao um arrependimento por meio da dor e muitas vezes do desespero.
INTERVENÇÃO DIVINA
“O Senhor disse a Moisés: - Faça uma serpente e coloque-a no alto de um poste; quem for mordido e olhar para ela viverá.” Números 21:4-8
Deus apresenta a solução do problema, justamente era a fé, por que como imaginar que simplesmente o fato de olhar uma réplica de metal do animal que está provocando tantos males a população como a cura, a salvação daquele povo.
QUEM SALVOU O POVO DA MORTE? DEUS OU A SERPENTE DE METAL?
O fato de obter a cura ao olhar para aquele objeto não o transforma em objeto com fonte de poder. Mas é o que ele representou naquele momento é o que a diferencia de tudo:
“Da mesma forma como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também é necessário que o Filho do homem seja levantado, para que todo o que nele crer tenha a vida eterna.” João 3:14-15
Aquela serpente representava unicamente a Cristo e o Seu poder de salvação. A dificuldade em crer na serpente de bronze naquele momento é exatamente igual ao israelita dos tempos de Cristo, imaginar um homem da Galiléia como o prometido Messias e Salvador do mundo.
COM DEUS NÃO HÁ LUGAR PARA EQUÍVOCOS
A serpente apenas representava o poder Salvador de Cristo, e não ela como fonte de poder, o inimigo trabalha exatamente em cima disso, confundindo as pessoas usando as expressões divinas, e nos tempos de Ezequias era este o problema e...
“Removeu os altares idólatras, quebrou as colunas sagradas e derrubou os postes sagrados. Despedaçou a serpente de bronze que Moisés havia feito, pois até aquela época os israelitas lhe queimavam incenso. Era chamada Neustã.” 2 Reis 18:4
CONCLUSÃO
Deus quando ele apresentou a serpente de bronze nos tempos de Moisés no passado, ele apresentou a Cristo como a solução futura para a morte. Por que sem a Jesus a cruz não passa de um objeto de madeira para matar pessoas, e quando olhamos para Cristo ele é quem nos cura do mais poderoso e destrutivo veneno do Universo, o grande responsável pela destruição humana, o pecado.
APELO
Queres o antídoto ou o soro fisiológico para curar-se deste veneno de morte? Queres conhecer essa fonte de vida? Olhe para a Jesus, deixe que ele entre de vez na sua vida...
Postado por: Alexandre Marques
Category: Meditação



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