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O cristão e as armadilhas do mundo moderno

Cris Viana | 10:09 AM |

A revolução tecnológica inegavelmente trouxe facilidades, encurtou distâncias, e dissemina cultura e informação a pessoas e lugares antes considerados inacessíveis. No entanto, os efeitos benéficos da indústria midiática encontram seus limites numa expressão que parece estar em extinção: a capacidade crítica.
Ao sermos bombardeados por uma avalanche de filmes, programações e todos os tipos de entretenimento, começamos a perder nossa visão espiritual das coisas, bloqueando nossa capacidade de discernimento, como se negociar princípios fosse a senha para desbravarmos este novo mundo.
De fato, passou a ser mais conveniente receber informações mastigadas do que ir atrás de boas fontes para, então, formar nossas próprias ideias. Paradoxalmente, enquanto vemos possibilidades ilimitadas de obter conhecimento sobre qualquer assunto (o Google que o diga), ficamos mais distantes de alcançar a verdadeira sabedoria, o que nos torna seres humanos vazios e superficiais, afetando nossas escolhas em todos os aspectos da vida, desde o filme a que assistimos até o lugar que frequentamos.
O resultado disso é perceptível nas músicas mais ouvidas, com letras frívolas e alto teor de sensualismo, que exigem pouco ou nenhum grau de reflexão, daí porque “colam” em muitas mentes.

A indústria midiática nos levou a colocar em primeiro plano a forma em detrimento do conteúdo, à medida que fomos condicionados a estar sedentos por novidades, devido a uma necessidade constante e aparente de estarmos atualizados e entretidos. Fomos fisgados pelo fenômeno da obsolescência programada, em que tudo se mostra efêmero e descartável.
Mas percebemos tardiamente que, embora todo o aparato tecnológico tenha sua importância, ele não substitui o papel do pai, do professor e educador, cujo sucesso em instruir e educar é diretamente proporcional à aplicação dos ensinos das Sagradas Escrituras na vida prática familiar. “[...] Até que todos cheguemos à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus, a homem perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” Efésios 4:13.



Devemos lembrar que somos criaturas mais complexas que robôs. Somos dotados de conexões neurais e não de fios. E que, além de hormônios, somos dotados de intelecto. Deus nos criou como seres integrais, e a necessidade de exercitamos nossas faculdades morais, intelectuais e emocionais de forma harmônica nos diz que precisamos ir além do mero entretenimento.
Como cristãos, precisamos buscar padrões mais elevados, o que significa nos colocarmos em atitude de guarda diante de um mundo em aberta rebelião contra Deus, e que espalha suas vãs filosofias, por meio do culto, a tudo que é fútil, vil ou sensual. Não por acaso, a Bíblia nos alerta: “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo” Colossenses 2:8.

Semelhante advertência, encontramos no Espírito de Profecia:
“Cumpre-nos, no que de nós depender, cerrar toda entrada pela qual [Satanás] possa encontrar acesso à alma.” O Maior Discurso de Cristo, p. 171.

Diante desse cenário, a nossa oração deve ser: “Desvia meus olhos, Senhor, de contemplarem coisas sem valor, e vivifica-me em Teu caminho” Salmo 119:37.
Apenas se vigiarmos as janelas de nossa alma poderemos permanecer firmes nesse mundo que jaz no maligno, lendo, ouvindo ou vendo apenas aquilo que passar pelo filtro de uma mente cujas faculdades foram enobrecidas na escola de Cristo.
Afinal, o inimigo de Deus é sutil e utiliza de estratégias que tornam o pecado atraente. Por isso, comece hoje pedindo a Deus para renovar o seu entendimento, devolvendo a você a capacidade de contemplar qual seja boa, perfeita e agradável vontade de Deus, atualizando a sua comunhão com o Senhor para, então, obter o antivírus contra as tentações do mundo moderno, disponível somente na graça e poder de Cristo.
Que Deus o abençoe!

“Tudo o que é verdadeiro, honesto, justo, puro, amável, de boa fama… nisto pensai” Filipenses 4:8.

Fonte: Tudo Para Vegetarianos

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