Uma paixão mortal
Você ama a Cristo? Se você respondeu sim, que bom! Porém este é um caminho difícil, estreito, muitas vezes solitário do ponto de vista humano, e também, não há como negar, um caminho mortal. Na maioria das igrejas, hoje, durante sua liturgia, é muito comum ouvirmos músicas sobre este tema: a paixão por Cristo. Mas, antes de falarmos da paixão por Cristo, é necessário meditarmos sobre a paixão do Cristo. Para nos salvar Jesus teve que passar pela cruz. Não haveria redenção se não houvesse cruz! E, no caminho da cruz, o sofrimento. E o chamado de Jesus para cada um nós também passa por este mesmo caminho. Vejamos o que ele mesmo nos diz a este respeito: "Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me" Ora, ir após Jesus é passar exatamente por onde ele passou e seguir a mesma trilha. Este é o desafio do discipulado! Este é o desafio da paixão. No mesmo contexto do verso acima, Pedro, inconformado com a cruz, protesta calorosamente: "Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isto nunca te aconteça!". A paixão do Cristo teria seu ápice na cruz, mas, antes mesmo que isso acontecesse Pedro se escandalizou. Tempos depois, já convertido em discípulo genuíno, ele havia aprendido que a paixão por Cristo o levaria ao mesmo destino do seu Senhor. Os outros apóstolos também entenderam esta verdade, pois Paulo se gloriou nos sofrimentos por Cristo. Pedro e os apóstolos ficaram alegres quando foram açoitados, pois se acharam dignos de sofrer por causa do Cristo. Os apóstolos consideraram-se dignos de sofrer por Cristo. É fácil cantar que estamos apaixonados por Jesus no conforto do templo de nossas igrejas, ou no palco da gravação de um DVD, mas precisamos nos conscientizar que a paixão por Cristo nos prende definitivamente à cruz, um instrumento de morte, símbolo máximo da negação do nosso eu, o desafio mais temido que a Palavra nos impõe. Fonte ; Guiame |
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