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Terça - Feira, 1 de Abril

A Bela Arte de Errar

Radio Advento | 4:12 AM |


Acontece com todos nós. Professores e alunos. Policiais e criminosos. Chefes e secretarias. Pais e filhos. Os diligentes e os preguiçosos. Nem mesmo os presidentes estão imunes.
Ocorre com os chefes de nossa corporação, que ganham salários de seis algarismos. O mesmo se verifica com os arquitetos bem-intencionados, com os construtores que trabalham duro e os engenheiros de pensamento claro. . .
O quê? Errar? Sim, fazer coisas erradas, geralmente com a melhor das intenções. E isso acontece com notável regularidade.
O que me leva a uma pergunta fundamental . Por que nos surpreendemos, quando vemos a incompetência em outros, e nos devastamos quando ela ocorre em nós mesmos?
Mostre-me quem inventou o perfeccionismo, e garanto que ele é um roedor de unhas com um rosto cheio de tiques. . . cuja esposa tem horror quando o vê entrar em casa. Além do mais, ele perde o direito de ser respeitado porque ou é culpado de não admitir que errou, ou se tornou um especialista em cobertura.
Pode acontecer com você. Pare e pense nos meios como certas pessoas conseguem evitar de confessar suas falhas. Os médicos podem sepultar seus erros.
Os erros dos advogados calam-se na prisão — literalmente. Os erros dos dentistas são extraídos. Os erros dos encanadores são entupidos. Os carpinteiros transformam os seus em serragem.

Os Grande Erros da História
Um amigo meu, percebendo o quanto eu era adepto do negócio de errar, passou-me um surpreendente livro (exato, mas engraçado) intitulado “O Incompleto Livro de Fracassos”, de autoria de Stephen Pile.
No livro, dentre os muitos desregrados e malucos relatórios estão coisas tais como a menos bem-sucedida previsão do tempo, o pior computador, a mais enfadonha preleção, a menor de todas as audiências, o mais feio edifício já construído, a mais caótica cerimônia de casamento, e algumas das piores declarações. . que a posteridade provou estarem erradas.
Algumas dessas declarações foram, por exemplo:
 “Barulhenta demais, meu caro Mozart. Notas demais.”
— Imperador Ferdinand, depois da primeira apresentação de “As Bodas de Fígaro”.
 “Se a Sétima Sinfonia de Bethoven não for reduzida de alguma forma, logo ela cairá em desuso.”
— Philip Hale, crítico musical de Boston, 1837.
 “Rembrandt não deve ser comparado na pintura de personagens com o nosso extraordinariamente dotado artista inglês Sr. Rippingile.”
- John Hunt (1775-1848).
 “O vôo por máquinas mais pesadas do que o ar não é prático, não tem significado… e é totalmente impossível.”
- Simon Newcomb (1835-1909).
 “Não gostamos do som deles. Grupos de guitarras tendem a desaparecer.”
— Decca Recording Company quando rejeitou os Beatles em 1962.
 “Você nunca subirá muito.”
— Um mestre-escola de Munique a Albert Einstein, quando este estava com dez anos.
E assim continua. A única coisa que podemos agradecer quando se trata de errar é que ninguém guarda um registro dos nossos erros. Ou guardam? Ou você guarda o dos outros? Não, se você leva o encorajamento a sério.
Vamos lá, acalme-se. Se nosso gracioso Senhor é suficiente para remover o que temo de pior, de mais feio, de mais enfadonho, de menos bem-sucedido, nossos fracassos de torre inclinada, nossos fiascos Edsel, e perdoa-os sepultando-os nas profundezas do mar do esquecimento, então está na hora de darmos aos outros uma oportunidade.
Com efeito, Ele promete plena aceitação juntamente com pleno perdão em forma impressa para que todos leiam. . . sem anexar folha de errata.
Não é isso encorajador? Não podemos ser esse tipo de encorajador para algum outro? Afinal de contas, a imperfeição é uma das poucas coisas que ainda temos em comum. Ela vincula-nos à mesma família!
Assim, quando um de nós errar e não puder ocultá-lo, que tal um pouco de apoio por parte daqueles que ainda não foram apanhados? Opa, correção. Que tal dar bastante apoio?
Fonte : Novo Tempo

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