Pelo menos um pouco de pudor
Deu no site Veja.com: “No ensaio para a Playboy [...] as 20 fotos publicadas são de uma risonha e sensível Lia [ex-BBB10 Lia Khey], que caminha sobre as dunas de Jericoacoara com poucas peças pretas e acessórios dourados. A produção bem que tentou vestir uma burca na moça, o que ela prontamente recusou. ‘Meu pai é muçulmano, vai à mesquita. Seria uma provocação. Tem gente que diz, mas e posar nua não é? Sim, mas não tem a ver envolver religião neste trabalho’, defendeu-se.” É o tipo de conduta que revela a ética distorcida de nossos tempos. As pessoas escolhem os princípios que lhes são mais convenientes, mas se esquecem de que "qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos" (Tiago 2:10). Guardar a Lei de Deus expressa nosso amor a Ele (João 14:15) e o reconhecimento de que Sua vontade é a melhor para nós. Os Dez Mandamentos revelam o padrão de conduta que Deus espera de Seus filhos em relação a Ele e ao nosso semelhante. Tanto é assim que os quatro primeiros mandamentos têm que ver com nossa adoração a Deus e os outros seis regem nossa relação com as pessoas. É entre esses seis que está o mandamento "honrar pai e mãe"...
Pelo menos a moça foi coerente e reconheceu que há “trabalhos” que não condizem com religião. Mostrou certo respeito pelo sagrado, coisa que a revista Galileu não fez, em sua edição de outubro de 2009. A matéria de capa dessa edição tem como título "Livre-se das velhas ideias!", e é acompanhada dos subtítulos: "Filmes violentos disseminam a paz", "TV faz bem para os estudos", "Ler livros não é fundamental", "Comer muito não engorda". É a mania de ir na contramão para chamar atenção. Acima do logotipo de revista, vem o título: "Deus sobre ataque: novos estudos questionam sua existência". Será que os editores quiseram sugerir que Deus também seria uma "ideia velha"? Não sei... O que sei é que a foto acima (que ilustra a matéria da Galileu) é de tremendo mau gosto e desrespeito. Quer pregar a liberdade enquanto promove a libertinagem. Quando o mundo perde o referencial, fica à deriva, ao sabor das ondas da moral duvidosa e circunstancial.[MB]
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